segunda-feira, 30 de março de 2015

RESENHA CRITICA


A mudança climática está afetando a polinização das flores.

          O aquecimento global está afetando não somente o clima mas a biodiversidade em todo o planeta. Na reportagem publicada no jornal The Guardian online, aborda sobre uma preocupante e alarmante notícia que vem preocupando os cientistas.
          Não é de hoje que o planeta vem sendo bombardeado por diversas formas de degradações que vem devastando ecossistemas inteiros, o alarme já foi soado mas órgãos governamentais ou dão pouca importância, ou estão anestesiados pela ganancia e pelo consumismo exacerbado, o que é de fato alarmante, cada vez mais a população e torna altamente dependente de modismos e tendem a evoluir para um ser egocêntrico esquecendo do mundo como um todo.
          O fato é que devido as mudanças ocorridas no clima mundial, as estações do ano estão cada vez mais fora de “estação” o que vem modificando a época de acasalamento e polinização de plantas e na rotina de insetos, trazendo alterações no comportamento de ambos, ameaçando a propagação das espécies ocasionando a diminuição das populações dentre as quais estão as orquídeas aranha e as abelhas.
          Esta situação nos leva a refletir sobre a questão das frutas e legumes dentre outros alimentos que necessitam da polinização dos insetos para sua formação, que neste caso tem alterado o “relógio biológico” de cada animal. No caso das abelhas mineiro, que fazem uma espécie de pseudocópula com a flor, se tornam bem mais vítimas da situação por voarem mais cedo na primavera levando a uma certa incompatibilidade. Karen Robbirt do Royal Botanic Gardens e da universidade de East Anglia (UEA) ressalta que “se replicado em sistemas menos específicos, isso pode ter consequências graves para a produtividade em outras culturas”. E disse ainda que as plantas e seus polinizadores mostram diferentes respostas às mudanças climáticas e que irá aumentar a linha do tempo entre flores e abelhas. Isso pode acarretar uma grave perturbação no equilíbrio ecológico e as relações entre as espécies, como relatado na pesquisa publicada na revista Current Biology.
          Avaliando como num todo podemos refletir sobre o que acarretaria futuramente esses dados, quando o comprometimento atingisse populações maiores. Existem casos relatados na década de 60 sobre a redução de abelhas na Europa, e em vários outros continentes, em países como Egito, Japão, China e Austrália, sendo denominado Distúrbio do Colapso das Colônias que pode desencadear uma crise alimentar mundial, afetando economias dos países que utilizam agricultura e mesmo após anos de pesquisa não foi detectado apenas um agente, mas vários fatores desencadeados pelo aquecimento global, vale ressaltar que a polinização é uma das ações mais importantes para a diversidade de alimentos existentes em nosso planeta. Estudos apontam que a polinização em culturas como de maçãs, laranja e pêssego poderiam ter sua polinização comprometida em até 90%, uma vez que a polinização destas plantas são feitas pelas abelhas e apenas uma pequena parte é fita por outros fatores como a ação da chuva dos ventos e dos pássaros. Apenas cereais, a soja e o amendoim e algumas frutas superariam a possível extinção das abelhas enquanto os legumes e amêndoas reduziriam seu número e entrariam em extinção rapidamente após as abelhas. É um dado alarmante pois com uma redução vegetal considerável veríamos a extinção das populações animais herbívoros afetando toda cadeia e teia alimentar.
            Não somente as abelhas mas a falta de sincronia entre as espécies está sendo observada e isso está ficando cada vez mais preocupante haja vista esse desequilíbrio pode desencadear uma reação com efeito dominó, tornando-se devastador em pouco tempo já que as temperaturas anualmente estão ficando mais elevadas, acelerando o degelo nas regiões polares, interferindo até mesmo nas populações marinhas principalmente na costa dos continentes ocasionando avanço do mar prejudicando pescadores. Diante do exposto pelo cientista o governo ainda permitiu a utilização de agrotóxicos o que tem sido um dos fatores do declínio dos polinizadores. Além da ação do clima que é ocasionado pelo homem, o envenenamento das abelhas reduz ainda mais as chances de propagação da espécie.
Referencia bibliográfica:
Climate change is disrupting flower pollination, research shows. Disponível em: http://www.theguardian.com/environment/2014/nov/06/climate-change-is-disrupting-flower-pollination-research-shows Acesso em: 30 de mar. 2015.
O Futuro sem Alimento. Disponível em: http://jornalismoambiental.uniritter.edu.br/?p=312 . Acesso em: 30 de março de 2015.
         


           

quarta-feira, 11 de março de 2015

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Educação Bilíngue e cultura surda.







          É no espaço escolar que a grande maioria dos alunos surdos terá oportunidade de encontrar um ambiente lingüístico que possibilite a aquisição da sua primeira língua, a Língua de Sinais. A possibilidade de escolaridade na Língua de Sinais está contemplada no Decreto no 5626, de 22 de dezembro de 2005, que regulamenta o seu uso.
      Uma educação bilíngue pressupõe muito mais do que só o domínio de duas línguas pelo aluno surdo. Há de estar contemplada a política das identidades, que possibilite ao aluno surdo constituir-se como cidadão diferente, porém eficiente, e com auto-imagem positiva, o que só poderá acontecer na convivência com seus iguais. Além disso, não se pode desconsiderar que o bilinguismo pressupõe duas culturas, surda/ouvinte, e que o currículo deve contemplá-las igualmente, atribuindo às duas línguas a mesma importância. Há de se considerar, ainda, que as pessoas surdas têm acesso ao mundo pela visão, aspecto que deve ser respeitado no ensino de alunos surdos. 
       Além de fazer parte da equipe que vai responder pela inclusão de alunos surdos nas escolas inclusivas, o professor com especialização em educação de surdos poderá trabalhar em qualquer função pedagógica, nas escolas especiais para surdos. 
fonte:http://www.pucsp.br/pos-graduacao/especializacao-e-mba/educacao-bilingue-para-surdos

Implante Coclear

                

Implante Coclear Bilateral

                  Implante bilateral é o implante coclear em ambos os ouvidos. A Audição pelas duas orelhas, também chamada de audição binaural, tem vantagens distintas, tais como uma melhor compreensão da fala em ambientes ruidosos, melhor reconhecimento de fala e localização sonora. Em geral, pode-se dizer que a audição "estéreo" (com duas orelhas) é menos intensa do que o "mono" audição (com uma orelha). 
                 A maioria dos cirurgiões concordam que o implante de um segundo dispositivo não tem diferença em relação ao implante do primeiro. As exigências para se candidatar a um segundo implante são as mesmas, os riscos cirúrgicos não devem variar, e os benefícios potenciais / limitações de um implante aplicam-se igualmente a dois implantes. Entretanto, sua equipe de implante pode ter diferentes recomendações e opiniões de acordo com a época da cirurgia. Implantes bilaterais podem ser colocados de forma simultânea ou sequencialmente, dependendo da sua decisão e a opinião do seu cirurgião.
fonte:http://www.medel.com/br/bilateral/
             

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Exemplo de Gestão que Dá certo!!!


Sobral se destaca no Ceará

O movimento em prol da educação de qualidade teve exito no município de Sobral. No inicio, como é relatado pelo secretário de educação do referido município, houve resistência por parte dos educadores que culpavam a pobreza pelo baixo rendimento escolar. Sobral iniciou então uma batalha pela melhoria do ensino.

Dados fornecidos pelo secretario afirmam que antes 48% dos alunos terminavam a 3ª serie sem saber ler e hoje 96% dos alunos do 2ºano já leem e compreendem a leitura, um avanço observado e comprovado pela nota do IDEB no município. O MEC estipulou como meta para 2021 a nota de 6,0 mas o município já atingiu em 2013 média 9,0. Realmente está de parabéns!!!



terça-feira, 29 de abril de 2014

Pro dia nascer feliz....

Resenha Critica 

          Documentário produzido no ano de 2004 do diretor João Jardim Pro dia nascer feliz, retrata os problemas e a cruel realidade, as diferenças sociais tanto na estrutura como para manter um bom funcionamento mostrando as diferenças da vida dos adolescentes. O produtor relata o cotidiano desses jovens em quatro escolas brasileiras em Pernambuco, São Paulo, Duque de Caxias e no Rio de Janeiro, todas públicas e uma escola em São Paulo, particular, em um bairro de luxo.
          O filme tem início na cidade de Manari uma cidade no interior de Pernambuco e que mostra uma escola com condições precárias sem infraestrutura para manter um bom funcionamento, e com a ausência de muito professores, no turno da noite os alunos dependem do transporte escola que por sua vez é precário e que por várias vezes deixa os alunos sem irem as aulas por problemas mecânicos. Nesta cidade é mostrada uma jovem de 16 anos chamada Valéria que é desacreditada pelos professores, não sendo estimulada e muitas vezes é posto em dúvida segundo a autoria de suas redações, o que os professores acreditam ser copias de trabalhos de outros autores.
          Na escola de Duque de Caxias o cenário é bem mais preocupante pois envolve a violência da comunidade o que acaba inibindo a ação dos professores até mesmo para impor a disciplina aos jovens que confessam abertamente já terem consumido drogas e portado armas.
          Em outra escola de São Paulo mas precisamente em Itaquaquecetuba a situação melhora um pouco mesmo ocorrendo a falta de professores, o que notoriamente desestimula alunos que almejam cursar uma faculdade, o rendimento ainda melhora um pouco, mas chama a atenção o relato da professora Celsa, que tenta justificar as faltas dos professores por falta de condições psicológicas, a carga que acumula com os problemas dos alunos, e ela diz mais, que “o papel do professor é muito importante para a sociedade mas que ninguém dá tanta importância” e que “o professor perdeu a dignidade por se sujeitar as condições precárias de trabalho”.

        O documentário relata essas realidades que foram citadas em cada colégio, em que não são apenas as diferenças de dedicação de alunos, violência e desrespeito contra o outro, falta de estrutura no ambiente ou mesmo professores que se ausentam, mas também a falta do acompanhamento dos pais, e que em certos momentos dificultam uma realidade positiva. É uma triste realidade que nos leva a refletir sobre o que estamos fazendo com os nossos jovens, que futuro está sendo preparado para nosso filhos. É preocupante, o que será deste país, o que será destes jovens?  

video disponível em; https://www.youtube.com/watch?v=g5W7mfOvqmU